![](https://www.global.org.br/wp/wp-content/uploads/2024/01/4ee86929-20c4-4299-b460-6d780fb1-1-640x640.jpg)
![](https://www.global.org.br/wp/wp-content/uploads/2017/06/relatorio-tkcsa-capa-site.jpg)
![Acesse o relatório](http://www.global.org.br/wp-content/uploads/2017/06/capaTKCSA-380x500.jpg)
Lançado na última segunda-feira, dia 26 de junho, o relatório Violações de Direitos Humanos na Siderurgia: o caso TKCSA reúne o histórico de violações sociais e ambientais cometidas pela empresa desde sua instalação, em 2007. A publicação foi lançada no marco dos 7 anos de implementação da siderúrgica no bairro de Santa Cruz, zona oeste do Rio de Janeiro, e foi produzida pelo Instituto Políticas Alternativas pelo Cone Sul (PACS) e pela Justiça Global.
O enfraquecimento das leis brasileiras, sobretudo no que diz respeito à legislação ambiental, é um exemplo do passivo socioambiental deixado pela empresa. Também o compõem as violações do direito à saúde, dos direitos trabalhistas de pescadores/as; o desrespeito à cultura da participação democrática de comunidades na tomada de decisões sobre a instalação de grandes empreendimentos; e a criminalização da resistência. Essa herança maldita se relaciona com a existência de outros conflitos ambientais que ocorrem no Brasil em decorrência do modelo de desenvolvimento extrativista dominante – indústria de petróleo, mineração, agronegócio, hidrelétricas e outros projetos de infraestrutura.
Em torno deles, são inúmeras as tentativas de destruição dos direitos historicamente conquistados, acompanhadas agora pelo aprofundamento do conservadorismo de um governo ilegal e ilegítimo. Para as populações diretamente atingidas no território, esse espólio representa um conjunto de violações de direitos produzidas ao longo do tempo e ainda não reparadas, aprofundando o sentimento de injustiça e desigualdade.
Além do histórico de violações, a publicação traz também uma série de recomendações dirigidas aos diferentes atores envolvidos no caso: Judiciário, Inea, Governo do Estado do Rio de Janeiro, BNDES, MPRJ, Secretaria Municipal de Saúde e Defensoria Pública.