O Conselho da Justiça Global, reunido em assembleia, no último dia 20, nomeou Glaucia Marinho como a nova diretora-executiva da organização, juntamente com Daniela Fichino e Daniele Duarte como diretoras adjuntas. A renovação nos quadros de liderança da Justiça Global é o resultado do compromisso da instituição com a diversidade racial e de vozes na luta por direitos humanos. Glaucia assume a direção-executiva no lugar de Sandra Carvalho, destacada defensora de direitos humanos, que fundou a organização e a conduz desde então. Sandrinha, como é carinhosamente chamada, continuará na Justiça Global, junto com Isabel Lima (Bel) e Melisanda Trentin (Meli), que também integravam a coordenação colegiada instituição. A elas, o nosso agradecimento!
A nomeação de Glaucia, Dani Fi e Dani Du, como são conhecidas internamente as novas diretoras adjuntas, foi muito celebrada. Elas têm a missão de ampliar as fontes de financiamento da organização, consolidar importantes mudanças organizacionais e expandir a atuação internacional da Justiça Global.
Conheça as novas diretoras:
Glaucia Marinho (37) integra a Justiça Global desde 2012. É uma mulher negra, nascida em Colatina (ES), e criada na Zona Norte do Rio. Formada em Comunicação Social pela PUC-Rio; possui mestrado em Educação, Cultura e Comunicação em Periferias Urbanas (UERJ); é doutoranda em Comunicação e Cultura (UFRJ). Glaucia também é vice-presidente da Federação Internacional dos Direitos Humanos (FIDH). Atuou em movimentos de direito à cidade, contra a violência policial e o racismo.
Daniela Fichino (39) integra a Justiça Global desde 2014. Natural de São Paulo, formada em Direito pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro, possui Mestrado em Direito e Desenvolvimento pela FGV Direito SP, e hoje cursa Doutorado em Teoria e Filosofia do Direito na Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
Daniele Duarte (42) integra a Justiça Global desde 2019. É uma mulher negra, de candomblé, lésbica, nascida na favela do Vidigal (RJ). É Assistente Social e especialista em Assistência Social e Direitos Humanos formada pela PUC-Rio, onde, hoje, cursa também o mestrado em Serviço Social. Atuou em organizações da sociedade civil e projetos estatais nas áreas de direitos humanos, raça, gênero, juventude, direitos sexuais e reprodutivos e favelas e periferias.