O ano de 2017 já pode ser considerado um dos mais violentos para os defensores e defensoras de direitos humanos no Brasil. Até agosto desse ano, já foram registradas 59 mortes em diversas regiões do país.
Em sua terceira edição, o Seminário debaterá experiências e ações necessárias para impedir que mais lutadores paguem com a vida o preço de um projeto de país alicerçado no latifúndio, nas desigualdades sociais e na violência. Outro ponto importante nessa discussão será pensar formas de garantir a defesa desses lutadores de direitos humanos no Brasil – aquelas e daqueles que lutam por direitos e enfrentar a crescente criminalização dos movimentos sociais.
O evento é aberto à participação de todas e todos e será realizado no Centro de Convivência Multicultural dos Povos Indígenas da Universidade de Brasília (Maloca)
Confira a programação:
14h às 15h
Boas vindas e apresentação do Seminário
15h às 18h
Realidade dos conflitos nos territórios em luta
Charlene Egídio – Ocupação Izidora (MG)
Andreia Silverio – Comissão Pastoral da Terra – Marabá
Jaqueline Damasceno – MAB
Gilmara Cunha – Conexão G
Dona Olinda- Quilombo Rio dos Macacos
Lindomar Terena – Conselho do Povo Terena e Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB)
19h às 21h
Análise de conjuntura nacional e internacional e as violações de direitos humanos no Brasil
Darci Frigo – Conselho Nacional dos Direitos Humanos (CNDH)
Josiane Gamba – Sociedade Maranhense de Direitos Humanos (SMDH)
Patrick Mariano – Rede Nacional de Advogadas e Advogados Populares (Renap) e Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST)
José Geraldo de Sousa – Professor de Direito/Universidade Brasília (UNB)
Andreia Santos – Reaja ou será morta, Reaja ou será morto