Ação da Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (19/11) operação para desarticular organização ilegal responsável por planejar um golpe de Estado para impedir a posse do governo legitimamente eleito nas Eleições de 2022 e restringir o livre exercício do Poder Judiciário.
Nota pública de posicionamento
O Brasil, que ainda digeria o ataque à bomba que ocorreu na última quarta-feira (13), no STF, hoje acorda com a operação da Polícia Federal que desvelou o gravíssimo plano de assassinato do presidente Lula, do vice Geraldo Alckmin e do ministro Alexandre de Moraes, arquitetado por quatro militares do Exército e um policial federal.
Os militares envolvidos compõem um grupo restrito do Exército, com especialização em ações de infiltração e operações camufladas.
O militarismo brasileiro – violento e golpista – assombra o passado, o presente e o futuro do país. As instituições e a opinião pública têm sido demasiadamente lenientes aos desvios de militares, ligados ideologicamente à extrema-direita, que insultam a Constituição e menosprezam direitos humanos.
É necessário que as investigações avancem, todos os envolvidos sejam responsabilizados, inclusive aqueles que incentivam e alimentam discursos de ódio e antidemocráticos.