Por um cessar-fogo imediato na Palestina

Foto de destroços na Palestina. Nela vemos crianças brincando e adultos removendo alguns destroços.

A nova ofensiva israelense reforça a urgência de encerrar o massacre.

Posicionamento

A Justiça Global se une a diversas organizações nacionais e internacionais no pedido por um cessar-fogo imediato na Palestina e punições internacionais ao Estado de Israel. São mais de 600 mortos em poucos dias da nova ofensiva das Forças Armadas Israelenses (IDF), além do deslocamento forçado de pessoas tanto na Faixa de Gaza, quanto na Cisjordânia, áreas que atualmente ainda seguem sob controle da Autoridade Palestina, rompendo uma trégua que na verdade nunca foi respeitada pelo Estado israelense.

Esse novo momento de agressão já está marcado por episódios trágicos, como a morte do adolescente brasileiro Walid Khalid Abdalla Ahmad em uma prisão após sofrer tortura; a tentativa de linchamento e sequestro de Hamdan Ballal, codiretor do filme Sem Chão (No Other Land, em inglês), vencedor do Oscar 2025 na categoria Melhor Documentário; e a morte dos jornalistas Mohammad Mansour e Hussam Shabat, que documentavam e denunciavam os abusos israelenses.

O atual estado das coisas foi construído ao longo dos quase 80 anos de conflito, iniciados após a imposição da fundação de Israel sobre o que era o território da Palestina. Se em 1948 a região viu acontecer a “Nakba”, êxodo de milhares de palestinos causado pela chegada dos colonos de todo o mundo à terra para fundar Israel, hoje uma segunda grande tragédia já tirou a vida de mais de 50 mil pessoas, incluindo mais de 18 mil crianças, desde o 7 de outubro de 2023.

É preciso parar o genocídio do povo palestino!

Foto da capa: Omar AL-QATTAA / AFP

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