Com a proximidade do segundo turno das eleições, a Justiça Global reitera seu compromisso com a defesa da democracia, dos direitos humanos e com as lutas contra todas as formas de discriminação.
O atual presidente e candidato à reeleição, desde o início de seu mandato, tem se colocado como um governo de extrema direita, racista, xenofóbico, machista e contra a liberdade de expressão. Em sua vida político-partidária – nestes quatro anos – sempre expressou seu desprezo pelas vidas, exaltou torturadores, fez discursos defendendo a esterilização de mulheres pobres e ainda incentivou o uso de armas.
Durante seu governo como presidente, ele utilizou a pandemia da Covid-19 como uma oportunidade para continuar massacrando e matando uma população que já sofria com as mais diversas faltas de direitos mínimos, hoje temos em nossa história a marca de quase 700 mil vidas perdidas por causa da demora na compra das vacinas.
É neste mesmo período também que, infelizmente, voltamos ao mapa da fome com mais de 33 milhões de pessoas em total insegurança alimentar. As defensoras e defensores de direitos humanos estão com seus trabalhos cada vez mais ameaçados. Sem contar nas inúmeras vidas indígenas, negras e faveladas encarceradas e assassinadas por causa do aumento da militarização das vidas e de seus territórios.
A Justiça Global é uma organização que defende acima de tudo o direito à vida, nossas temáticas de trabalho são contra tudo aquilo que o atual governo propaga. Diante disso e de tantos outros retrocessos de direitos que estamos passando em todo o território brasileiro, nós da Justiça Global, nos posicionamos em favor da vida, somos contrários ao modelo atual de governo que escolheu uma linha política genocida e que vulnerabiliza todos os dias, as vidas negras, faveladas, quilombolas, rurais, indígenas, lbtqia+ e pobres.
Foto: Antonioni Cassara/Mídia Ninja – Retirada do link: https://www.brasildefatomg.com.br/2018/09/10/a-democracia-pode-perder-a-eleicao