No dia 08 de março deste ano, as organizações de direitos humanos: Rede Vozes do Sul, (composta por 17 organizações da sociedade civil), Repórteres Sem Fronteiras, Justiça Global e Comunicação e Informação da Mulher (CIMAC), apresentaram à Comissão Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) suas preocupações sobre os assassinatos e outros tipos de violência contra jornalistas e as deficiências dos mecanismos de proteção para a imprensa nos países onde foi implementado.
Essas organizações solicitaram que essas informações sejam transformadas em ações para coibir as graves violações à liberdade de expressão e imprensa da região, visto que, por parte dos Estados, não há respostas eficazes, e são mesmo os principais agressores.
Durante o 186º período de sessões da CIDH, Pedro Vaca, Relator para a Liberdade de Expressão da Comissão, indicou que 2022 foi o ano mais letal contra a imprensa. Por sua vez, ele apontou que esperava uma mensagem honesta, franca e solidária das mais altas autoridades do Estado. “Não posso dizer que não houve, porque houve algumas mensagens tímidas. Mas, o que sim soaram alto, eram mensagens estigmatizantes contra o trabalho jornalístico”. O relator concordou que muitos jornalistas que pediram ajuda ao Estado acabaram sendo assassinados. «A tragédia é a um passo», disse.
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