Nós somos a Justiça Global. Uma organização não governamental brasileira que trabalha com a proteção e promoção dos direitos humanos e o fortalecimento da sociedade civil e da democracia, a fim de construir uma sociedade com garantia integral dos direitos sociais, políticos e civis, livre de racismo, machismo e de qualquer forma de discriminação.
Desta implicação, surgem os pilares de atuação que acompanham a missão institucional da Justiça Global desde a sua fundação: o compromisso com os movimentos e lutas sociais, atenção às especificidades dos diferentes grupos e territórios, e a incidência e litigância em organismos internacionais de proteção aos direitos humanos.
Sabemos que as violações de direitos são sintomas de uma sociedade profundamente desigual. Por isso, estamos sempre em busca de caminhos para a criação de uma realidade melhor para todas as pessoas, garantindo que vozes sejam escutadas e direitos garantidos. Transformando lutas locais em caminhos globais.
A Justiça Global foi fundada em 1999 por um grupo de pesquisadoras/es, advogadas/es e defensoras/es de direitos humanos. Desde a fundação, nosso trabalho tem sido pautado pela denúncia de violações de direitos humanos cometidas por instituições; pela incidência em políticas públicas com articulação da sociedade civil; pela pesquisa, comunicação e formação, além da ação em rede e, especialmente, pela litigância em organismos internacionais de proteção de direitos humanos, como o Sistema Interamericano de Direitos Humanos e a Organização das Nações Unidas (no qual temos status consultivo desde 2019).
-
1999
Fundação da Justiça Global.
-
2000
Organização da missão do relator especial da ONU sobre a tortura Nigel Rodley.
-
2002
Lançamento do relatório “Na Linha de Frente: Defensores de Direitos Humanos no Brasil – 1997-2001”, um dos primeiros diagnósticos do risco e da vulnerabilidade a que defensoras e defensores estão expostos no país.
-
2003
Organização da missão de Asma Jahangir, relatora especial da ONU para execuções sumárias, arbitrárias e extrajudiciais e publicação do relatório “Execuções Sumárias no Brasil (1997-2003)”.
-
2004
Justiça Global recebe do governo brasileiro o Prêmio Nacional de Direitos Humanos na Categoria Defensores de Direitos Humanos.
-
2005
Publicação do Relatório “Violação dos Direitos Humanos na Amazônia: Conflito e Violência na fronteira paranaense”.
-
2006
Condenação do Brasil na Corte Interamericana de Direitos Humanos pela morte violenta de Damião Ximenes Lopes.
-
2007
Organização da visita ao Brasil do Relator Especial da ONU para Execuções Sumárias, Arbitrárias e Extrajudiciais, Philip Alston.
-
2009
• Sandra Carvalho, co-fundadora da Justiça Global, recebe o Prêmio Anual de Direitos Humanos da Human Rights First (HRF), em reconhecimento ao enfrentamento à violência policial no Brasil.
• Brasil é condenado por morte do trabalhador rural sem-terra
Sétimo Garibaldi.• Organização do I ENPOSP – Encontro Popular Pela Vida e um outro Modelo de Segurança Pública, realizado em Salvador, Bahia.
-
2010
Justiça Global participa da fundação da Articulação Internacional dos Atingidos e Atingidas pela Vale.
-
2013
Organização do I Encontro Popular sobre Segurança Pública e Direitos Humanos no Rio de Janeiro.
-
2014
15 anos da Justiça Global e a criação da “Homenagem Maria do Espírito Santo Silva- Pela Valorização das às defensoras de direitos humanos”.
-
2017
• Justiça Global recebe o Prêmio João Canuto de Direitos Humanos, concedido pelo MhuD – Movimento Humanos Direitos.
• Corte Interamericana convoca audiência para que o Estado brasileiro responda pelas graves violações no sistema de privação de liberdade e em sua política de encarceramento em massa.
-
2018
• Organização da visita de monitoramento e avaliação da situação de direitos humanos no país realizada pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH).
• Brasil é condenado na Corte Interamericana por violações de direitos humanos contra o Povo Indígena Xucuru.
-
2019
JG obtém status consultivo especial junto ao Conselho Econômico e Social (ECOSOC), uma das principais formas de acesso da sociedade civil ao sistema da ONU.
-
2020
• Corte Interamericana condena Brasil por mortes em Fábrica de Fogos no Recôncavo Baiano. A tragédia ocorreu em dezembro de 1998 e deixou 64 pessoas mortas.
• Liminar do STF suspende operações policiais nas favelas do Rio de Janeiro no âmbito da ADPF635, no qual da Justiça Global atua como amicus curie.
-
2021
• Construção e adoção do Plano de Enfrentamento ao Racismo Institucional.
Nossas estratégias
PESQUISA E DOCUMENTAÇÃO
Formação
LITÍGIO ESTRATÉGICO
COMUNICAÇÃO
INCIDÊNCIA
ARTICULAÇÃO EM REDE
Prêmios e homenagens
-
HOMENAGEM AOS DEFENSORES E DEFENSORAS DE DIREITOS HUMANOS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO (LEI ESTADUAL 9.322/21) - 2023
Centro de Direitos Humanos de Nova Iguaçu e PPDDH RJ – Programa de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos, Comunicadores Sociais e Ambientalistas do Rio de Janeiro -
PRÊMIO MARIELLE FRANCO DE DIREITOS HUMANOS - 2022
Pela Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro -
PRÊMIO JOÃO CANUTO - 2017
Pelo Movimento Humanos Direitos -
1º PRÊMIO JOSÉ DUTRA DA COSTA (DEZINHO) - 2014
Pelo Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Rondon do Pará -
MOÇÃO DE LOUVOR PELA ATUAÇÃO NA DEFESA DOS DIREITOS HUMANOS - 2014
Pela Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro -
HOMENAGEM “ÁRVORE QUE DÁ BONS FRUTOS” - 2007
Pelo Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Rondon do Pará -
PRÊMIO DIREITOS HUMANOS DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - 2004
Pelo Governo Federal, na categoria Proteção de Defensores de Direitos Humanos -
VOTO DE LOUVOR PELO RELATÓRIO "A SITUAÇÃO DOS DEFENSORES DE DIREITOS HUMANOS NO BRASIL" - 2002
Pela Câmara Municipal de Curitiba